D 333
Um velho cruza a soleira, de botas longas, de barbas longas de ouro o brilho do seu colar
G/B 111 222 111 D
Na laje fria onde quarava sua camisa e seu alforje de caçador
EmGD
Oh, meu velho invisível Avôhai
EmGD
Oh, meu velho indivisível Avôhai
DAmGAmD
Neblina turva e brilhante em meu cérebro coágulos de sol
AmGAmD
Amanita matutina e que transparente cortina ao meu redor
EmGDE se eu disser que é meio sabido você diz que é meio pior
EmGDE pior do que planeta quando perde o girassol
AGBmA
É o terço de brilhante nos dedos de vinha avó
AGE nunca mais eu tive medo da porteira
BmA
Nem também da companheira que nunca dormia só
EmGD
AVÔHAI, avô e pai
solo:
E|---------------|
B|-5-7-8-7-5-----|
G|-----------7---|
D|---------------|
A|---------------|
E|---------------|
EmGD
AVÔHAI
D 333
O brejo cruza a poeira, de fato existe um tom mais leve na palidez desse pessoal
G/B 111 222 111 D
Pares de olhos tão profundos que amargam as pessoas que fitar
EmGD
Mas que bebem sua vida, sua alma na altura que eu mandar
São os olhos são as asas, cabelos de avôhai,
Na pedra de turmalina e no terreiro da usina eu me criei
Voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei
Se eu calei foi de tristeza você cala por calar
E calado vai ficando só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa girando na carrapeta no jogo de improvisar
Entrecortando eu sigo dentro a linha reta eu tenho a palavra certa pra "dotor" num "reclamá"
Avohai
Avohai
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