F#mBmC#
Zélia Bamba: Ridículo chorar,
F#mF#
Patético viver,
BmC#
Paradoxal prazer,
F#m
Apologia do sofrer.
DC#BAG#F#mC#
Mônica Sol-Musa: Leal, fiel,
F#m
Ilusão
Gº
Não sabe quem não quer
Saber
Bm
Inocente mulher
Cº
É só
F#m
Paixão
Mônica Sol-Musa: Chorar é coisa do amor
Amor, coisa do coração,
O coração é do sonhar
Chorar este chorinho, chorar.
Zélia Bamba: O pagode, tão doce,
É enganador:
Sincero, se fosse,
Teria mais pudor,
Mas rasga o coração
E gosta de sofrer,
Lascivo, ele exalta
A dor como prazer.
C#
Zélia Bamba e Mônica Sol-Musa: Porém no laço dos martírios teus
F#m
Ou nos lírios e delírios meus
D7
Somos a multidão,
G7
Um simples coração
C#
Só,
F#m
Só,
C#
Gritando no porão.
BmC#
Zélia Bamba: Ri... Ri... Ridículo chorar,
F#mF#
Patético viver,
BmC#
Paradoxal prazer,
F#m
Apologia do sofrer.
BmC#
Meu bem, chora por mim,
F#mF#
Meu bem chora por ti,
BmC#
Soluço pra te ver chorar
F#m
Cantando venho soluçar.
Recitativo-fuxico de Maneco Tatit: Mas meninas, vocês souberam? Foi o pagode,
foi o pagode. Foi o pagode, esse alcoviteiro sem vergonha, lascivo, que foi perverter,
desviar, desatinar a cabeça de um rei da Inglaterra, que largou a coroa, largou tudo por
causa desse pagode. Esse facilitador de namoro! E não respeita uma potência como
a Inglaterra! Que sujeito subvertedor da ordem, do respeito, da lei! Até na Inglaterra...
GF#B
Zélia Bamba: Até na Inglaterra
A#
Ele destronou
D#m
Um rei
Ebº
Que por sua paixão
G#
Abandonou o trono
C#mE a lei.
D#7
Até Santo Augustinho
Por amor
G#m7
Foi sua presa
C#7E Deus, para esperá-lo
Assistiu
F#
muita proeza.
Em
No pagode,
Decoro
Bm
Não tem lugar;
G
É useiro
F#
Vezeiro
Mônica Sol-Musa: Ôô
Aquele
Da sedução
Ôô
A corte
Deixou de mão
Ôô
Viveu
Pecado só
Sentiu
Em si
Carne e pó
É carne
Senhor, tem dó
De ter em si
Pecado e pó
BF# B4
Zélia Bamba e Mônica Sol-Musa: Em mal ma ma ma ma ma maltratar.
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